Ser um gestor de pessoas acarreta, por si só, desafios múltiplos: formar e desenvolver, reter e recrutar, continuamente orientar e motivar cada elemento rumo à meta definida. E, pelo meio, ainda se deve apontar o caminho, dando o exemplo em cada tarefa que se produz. O leque de competências é exigente e diversificado, passando pela comunicação, empatia, capacidade de análise, resolução de problemas e orientação para pessoas e resultados. É das funções mais exigentes, por exigir um equilíbrio permanente entre o saber e o fazer.
Sendo uma função muito exigente, o atual contexto da pandemia veio complicar a equação: a súbita distância e a falta de contacto diário entre gestor e equipas trouxeram um fosso difícil de ultrapassar. Como gerir à distância? Como comunicar de forma eficaz, tendo a equipa distante entre si durante longos períodos? Como manter o foco na tarefa e o equilíbrio de agenda? Como detetar e orientar um underperformer e reconhecer um top performer? Estes são apenas alguns dos desafios que gestores e equipas enfrentam no atual contexto e que têm conseguido ultrapassar, com engenho, adaptação e, porque não, por tentativa e erro.
O foco claro na clarificação dos objetivos a atingir com uma desconstrução objetiva e quantificada pode ser um bom primeiro passo. Um modelo de comunicação assente na revisão e feedback constantes dá capacidade para corrigir o curso da ação. E um sistema de categorização do estado de evolução e motivação de cada elemento da equipa cria o barómetro necessário para que o gestor consiga ser proactivo na mobilização de toda a equipa.
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