Por Nuno Ricardo

Migrar (alguma) formação para o ambiente digital

Diretor da Área FOCO ANJE
Membro do Conselho de Gestão ANJE

É sabido que a pandemia de covid-19 acelerou a transição digital das instituições e empresas portuguesas. Ensino à distância, teletrabalho, comércio eletrónico, e-Government, sistemas de gestão online, marketing digital, automação e robotização… Tudo isto ganhou um ímpeto extraordinário, graças às contingências impostas pela crise sanitária e às potencialidades das tecnologias e plataformas digitais para as ultrapassar.
Importa ressalvar, contudo, que já antes da pandemia a transição digital era uma tendência inexorável, em virtude da vertiginosa revolução tecnológica em curso no mundo. De resto, os ganhos de eficiência, rapidez e interatividade trazidos pela digitalização são por demais evidentes e transversais a vários sectores de atividade.

No caso da formação, a transição digital traduz-se sobretudo num muito maior recurso ao modelo de ensino não presencial, apoiado em tecnologias e plataformas digitais. Modelo, esse, que implica a adoção de novas metodologias, conteúdos e ferramentas no processo de ensino-aprendizagem, bem como uma mudança de rotinas quer dos formandos, quer dos formadores.

As vantagens pedagógicas da formação à distância há muito que são reconhecidas. O e-learning é um modelo formativo credível, capaz de melhorar a dedicação, o desempenho e os resultados dos formandos e de aumentar a eficiência e o compromisso dos formadores. A formação à distância permite, aliás, introduzir inovações pedagógicas ao nível dos formatos, conteúdos e ferramentas dos cursos e da relação formador- formando.
Trata-se, além disso, do modelo formativo que melhorar se adequa às novas tendências e comportamentos sociais, em especial dos nativos digitais. A formação à distância vai ao encontro da apetência das novas gerações pelas tecnologias digitais e da crescente mobilidade humana à escala global, que exige um modelo de ensino sem limites geográficos ou espaciais.

Por outro lado, a formação à distância é mais flexível no seu funcionamento. Possibilita uma melhor gestão do tempo e a criação dos próprios horários, tornando-os compatíveis com uma atividade profissional. O acesso a informação de forma ilimitada e a possibilidade de personalização do ensino, nomeadamente com o acompanhamento de um tutor virtual, são outras das vantagens da formação remota. Acresce que o e-learning tende a ser mais acessível economicamente, uma vez que não comporta alguns dos encargos normalmente associados ao ensino tradicional, como o custo com as deslocações ou com a alimentação fora de casa.

Consciente das vantagens pedagógicas do e-learning e do potencial de crescimento deste modelo formativo, fruto dos avanços tecnológicos nesta área (inteligência artificial, cloud computing, realidade virtual e aumentada, gamification, etc.), a ANJE tem vindo a fazer migrar para o ambiente digital alguns dos seus cursos mais procurados em formato presencial. A ideia é tornar estes cursos mais acessíveis, flexíveis e inovadores, mantendo o interesse e a pertinência dos seus conteúdos e a qualidade dos seus formadores. Neste sentido, a ANJE procura maximizar as potencialidades das tecnologias digitais aplicadas à formação, de forma adaptada às necessidades do seu público.

Convido a conferir aqui os cursos em formato 100% E-Learning que preparamos para o nosso público

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